sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Notas enarmônicas

Observe o gráfico acima; no primeiro piano temos a distância entre as notas naturais: tom entre dó e ré, tom entre ré e mi, semitom entre mi e fá, tom entre fá e sol, tom entre sol e lá, tom entre lá e si, semitom entre si e dó. No segundo piano, temos a localização dos sustenidos: o dó sustenido ficará um semitom acima do dó natural, logo na tecla negra acima. No terceiro piano podemos ver a localização dos bemóis.

Como vimos no texto anterior de teoria, enquanto o sustenido eleva a nota em um semitom, o bemol abaixa, então se entre a nota dó e a nota ré temos um tom, há uma nota entre as duas que pode ser tanto dó sustenido quanto ré bemol. Entre a nota mi e fá temos apenas um semitom, isso significa que se o mi for elevado um semitom ficará exatamente igual ao fá natural, ou seja, o mi sustenido é igual ao fá natural. O mesmo intervalo de semitom entre notas naturais também acontece do si para o dó. Essas notas de nome diferente e som igual são chamadas de notas enarmônicas, como por exemplo mi sustenido e fá, fá bemol e mi, dó sustenido e ré bemol etc.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

9ª Sinfonia de Beethoven

Você já deve ter notado que na lição passada eu não escrevi a tablatura de todas as notas. Não se preocupe, foi proposital! O objetivo é você já começar a prestar mais atenção na partitura do que na tablatura. A nossa próxima lição só terá poucas notas com a tablatura embaixo, então você vai ter que quebrar um pouco a cabeça para ler as notas na partitura. Se tiver muita dificuldade, você mesmo pode escrever a tablatura embaixo das notas, mas lembre-se: uma hora você vai ter que aprender a ler partitura!

Abaixo segue nossa nova lição, que é um pequeno trecho da 9ª Sinfonia de Beethoven. Preste atenção que você deve demorar um pouco mais que um tempo nas semínimas pontuadas, as colcheias são mais rápidas, e as mínimas demoram dois tempos.

9ª Sinfonia

Bom estudo!

Semitom e escala maior

"Um semitom é o menor intervalo utilizado na escala diatônica (e conseqüentemente em grande parte da música ocidental). Corresponde à diferença de altura entre duas teclas adjacentes do piano (uma branca e a preta adjacente, ou duas brancas quando não há uma preta entre elas). Também é o intervalo entre duas notas produzidas em duas casas adjacentes na mesma corda de uma guitarra, por exemplo. Dois semitons são equivalentes a um tom.

"Na música, o sustenido (#) é uma alteração ascendente que sobe meio-tom (semitom) uma determinada nota. O símbolo afecta dentro do mesmo compasso qualquer nota que seja igual a primeira a que afetou, ou a todas as notas a que tiver relacionado na armadura, junto a clave, exemplo: uma música em Lá maior tem três sustenidos na armadura (Dó, Fá e Sol). O sustenido perde o valor quando há um bequadro(acidente que desactiva o efeito do sustenido ou do bemol).

"Em notação de música, o bemol é uma alteração que diminui meio tom a uma nota musical. O símbolo afecta todas as notas que se lhe seguem no mesmo compasso ou até haver um bequadro (acidente que desfaz o efeito do sustenido ou do bemol), tornando a nota natural.

"Em música, escala maior é uma escala diatônica de sete notas em modo maior, um dos modos musicais utilizados atualmente na música tonal. A sequência de tons e semitons dessa escala obedece à seguinte ordem:

Tom - Tom - Semitom - Tom - Tom - Tom - Semitom

"A partir da escala maior é que são formados os acordes maiores. A escala fundamental do modo maior é a escala de Dó maior, uma vez que a relação de intervalos desse modo pode ser obtida nesta escala sem a necessidade de nenhuma alteração de altura. Veja na figura abaixo as notas dessa escala e sua sequência de intervalos na sequência de intervalos:



mi

sol

si

V
V
V
V
V
V
V

tom
tom
semitom
tom
tom
tom
semitom

"Para formar escalas maiores iniciadas por outra nota é necessário acrescentar alterações de altura a algumas notas, a fim de manter a mesma sequência de intervalos. Em uma escala de Sol maior, por exemplo, para seguir estes intervalos, as notas serão:

Sol - lá - si - dó - ré - mi - fá# - sol.
T T ST T T T ST

"A nota fá não pode ser utilizada nesta sequência pois o intervalo entre mi e fá é de um semitom e entre fá e sol é de um tom. Para que a escala obedeça à ordem dos intervalos é preciso aumentar a nota fá em meio tom e torná-la um fá sustenido (fá#). Em outras escalas, para manter a relação de intervalos, é necessário reduzir a altura de algumas notas em meio tom (bemol). O ciclo das quintas define a ordem em que os sustenidos ou bemóis são adicionados às escalas."

Wikipedia.org.br

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Jingle Bells

Nossa primeira música será Jingle Bells. Ela é dividida em duas partes de dezesseis compassos, divididas por uma barra dupla. Há muita repetição de nota, mas repare no detalhe que algumas notas são mínimas, que devem demorar dois tempos, e as semibreves duram quatro tempos. Por exemplo, no início da música temos sete notas Mi seguidas, mas algumas são mínimas, então devem demorar mais que as semínimas. Preste atenção como o começo da música soa exatamente como a letra ("Jingle bells, jingle bells"), cada sílaba da letra da música correspondendo a uma nota da partitura.

A segunda parte é ligeiramente mais difícil que a primeira, então você deverá dedicar mais estudo nela. No compasso 23 temos uma nota alterada, que é o ré sustenido (com o sinal # antes da nota). Posteriormente iremos falar sobre notas alteradas. O link segue abaixo:

Jingle Bells

sábado, 24 de outubro de 2009

Lição nº3

Este será o último exercício antes da nossa primeira música:

Lição nº3

Estude com atenção, contando os tempos de forma correta. Se possível, compre um metrônomo, assim você desenvolverá melhor seu ritmo. Tenha certeza que está tocando as notas certas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Como segurar a harmônica

Quando se fala em empunhadura de cromática, é consenso que a mão esquerda segura a harmônica enquanto a direita somente apoia, além de apertar a chave. A harmônica deve ser segurada com o polegar, indicador e médio da mão esquerda, já para a posição da mão direita há mais opções. O importante é você usar uma posição confortável e que possibilite rápido acionamento da chave. Repare que ao mudar a posição das mãos, o timbre da harmônica também muda, você pode usar isso como recurso para obter diferentes sons. Observe como Toots Thielemans segura sua harmônica nessa foto:
A mão esquerda segura a harmônica entre o indicador e o médio em cima, e o polegar embaixo. A mão direita segura entre os dedos e a palma da mão, ficando o indicador para acionar a chave. Experimente essa posição. Repare como o som irá mudar se você levantar os dedos da mão direita.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

30/09 no Ponta Mar Hotel

Abaixo seguem duas músicas gravadas ao vivo em uma apresentação minha no Ponta Mar Hotel. No violão: Pablo Neves, na bateria: Marcelo Holanda. Agradecimento especial para a Iagonara!

Fotografia, Tom Jobim


The Dolphin, Luiz Eça


Clique aqui se o player não abrir.

Os tipos de cromática

Clique na imagem para ampliar.

A imagem acima foi retirada do manual de cromática da Bends, mas eu fiz algumas alterações. Ela mostra a disposição das notas na harmônica de 64, 56 e 48 vozes. São respectivamente a de 16 furos, 14 e 12. A harmônica de 14 furos possui 8 vozes mais graves que a de 12, que são as notas SOL/SOL#/LÁ/LÁ#/SI/SI#/DÓ/DÓ#, e a de 16 furos possui uma oitava inteira a mais que a de 12 furos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Lição nº2

A nossa segunda lição é dividida em quatro partes: A, B, C e D. Cada uma das partes deve ser tocada duas vezes, já que todas possuem ritornello (aquela barra dupla com dois pontos). Aqui segue o link:

Lição nº2

Compasso (cont.)

Como vimos no texto anterior, toda música é dividida em compassos, que são agrupamentos de tempos. Na partitura, os compassos são separados por uma linha vertical. Vejamos algumas definições de termos de teoria musical relacionados a esse assunto:

Unidade de tempo: é a figura que vale um tempo, sendo indicada pelo número inferior da fórmula de compasso. Na maioria das músicas, a unidade de tempo é a semínima, representada pelo número 4, significando que ela terá um tempo.

Compasso simples: são os compassos onde a unidade de tempo é uma figura simples. Estudaremos somente o compasso simples, por enquanto.

Compasso composto: o compasso é composto quando a unidade de tempo é uma figura composta, ou seja, com ponto de aumento.

Ponto de aumento: é um ponto adicionado à direita da nota e que aumenta a duração da mesma. A nota passa a valer 150% do seu valor, ou seja, é adicionado metade do valor da própria figura. Por exemplo, uma mínima pontuada valerá três tempos (2 + 1), enquanto uma semínima pontuada terá o valor de um tempo e meio (1 + 1/2).

As músicas que possuem dois tempos em cada compasso são chamadas de binárias, as que possuem três tempos são as ternárias, as de quatro tempos, quaternárias. Vejamos os exemplos abaixo:

No segundo exemplo da imagem acima temos o compasso 2/4, que é um compasso binário cuja unidade de tempo é a semínima. Isso não significa que eu só possa utilizar semínimas, mas que a soma total do compasso deverá ser igual a duas semínimas. Poderia ser usada, por exemplo, uma mínima (que equivale a duas semínimas) ou quatro colcheias (1/2 + 1/2 + 1/2 + 1/2).

domingo, 18 de outubro de 2009

Three Views of a Secret



Espetacular versão da música do Jaco, interpretada pelo mesmo ao piano e Toots Thielemans na harmônica cromática!

Texto sobre respiração

Ótimo texto sobre respiração para flauta, podendo ser todo aproveitado para a harmônica:

"A respiração que você usa no dia-a-dia não é o suficiente para tocar a flauta com intensidade e um bom prolongamento do sopro. Para isso, você deve aprender como respirar corretamente. Além disso, você irá controlar o ar com mais facilidade, melhorando a entonação do seu sopro.

"É interessante saber o que acontece quando você respira. Todo mundo percebe que há uma conexão entre o movimento de expansão e contração do tórax enquanto respiramos, mas ela é entendida de forma errada pela maioria das pessoas. Elas pensam que o nosso peito se expande porque é empurrado pelo ar. Pelo que sentimos, parece ser assim mesmo. Mas na verdade é o contrário. O ar é sugado porque expandimos o tórax primeiro.

"Ao respirar, você expande seu peito e cria espaços dentro de você. O ar então entra e ocupa todos os espaços possíveis. Por isso você deve criar o maior espaço possível e assim desenvolver uma respiração mais eficiente.

"Ao mesmo tempo em que você move sua costela para fora, você move um músculo chamado diafragma para baixo. A maioria das pessoas apenas move suas costelas, aproveitando apenas uma pequena parte do que poderiam se usassem corretamente o diafragma. Esse músculo está situado entre os pulmões e o estômago.

"Se você respirar expandindo o peito para fora, automaticamente estará encolhendo a barriga e perdendo um precioso espaço para o ar. Na respiração correta, os ombros não se mexem. Para aproveitar o máximo do diafragma, tente respirar "pela barriga", ou seja, encha seus pulmões de baixo para cima. Coloque a mão na cintura e perceba que ela irá se expandir para os lados. Todo flautista deve dominar isso.

"Outra questão importante na respiração é manter a garganta sempre aberta. Para saber se ela está bem aberta, abra bem a boca como se fosse bocejar. É assim que ela deve estar quando você estiver tocando a flauta.

"Aqui está um bom exercício para melhorar a respiração: deite no chão e ponha o um livro pesado sobre o seu estômago. Inspire profundamente e repare que o livro está subindo. Expire e veja como ele desce logo depois."

Texto e imagem extraídos do blog Saiba Música (saibamusica.blogspot.com).

Tablatura e primeira lição

"Tablatura: Toda música escrita com auxílio de linhas e sinais convencionais. Nos séculos XVI e XVII, a tablatura era usada especialmente em relação aos instrumentos de corda; hoje, é usada para instrumentos de sopro, sob a forma de um gráfico, que assinala os orifícios que se devem abrir ou fechar."
Dicionário Michaelis

Nas nossas primeiras lições de harmônica, embaixo das notas virá a tablatura. Há varias formas de se escrever tablatura de harmônica. Aqui no nosso blog será de uma forma muito simples: o número representa o número do orifício a ser tocado; quando houver a letra A depois do número, significa que a nota é aspirada, e o S indica nota soprada. A chave é representada por um sinal de positivo (+) antes do número do orifício. Por exemplo:

+3a 4s +4a 5a 6a

No exemplo acima, primeiro temos o orifício três aspirado com chave, depois o quarto orifício soprado SEM a chave, orifício quatro aspirado com chave, cinco aspirado e seis aspirado sem chave.

Clique na imagem para ampliar.

Acima nós temos a primeira lição de harmônica do blog! O "C" após a clave de sol indica o compasso 4/4, onde cada compasso terá quatro tempos e a figura que vale um tempo é a semínima. Como todas as notas na lição são mínimas, então todas terão dois tempos. A barra dupla com dois pontos que inicia e termina a música indica que você deve tocar o trecho duas vezes. Abaixo segue o link para baixar o PDF da lição:

Lição nº1

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Compasso, fórmula de

Compasso

"Na notação musical, um compasso é uma forma de dividir quantizadamente em grupos os sons de uma composição musical, com base em pulsos e repousos. Muitos estilos musicais tradicionais já presumem um determinado compasso, a valsa, por exemplo, tem o compasso 3/4 e o rock tipicamente usa os compassos 4/4,12/8 ou 3/4.

"Os compassos facilitam a execução musical, ao definir a unidade de tempo, o pulso e o ritmo da composição ou de partes dela. Os compassos são divididos na partitura a partir de linhas verticais desenhadas sobre a pauta. A soma dos valores temporais das notas e pausas dentro de um compasso deve ser igual à duração definida pela fórmula de compasso.

Fórmula de compasso

"Em uma fórmula de compasso, o denominador indica em quantas partes uma semibreve deve ser dividida para obtermos uma unidade de tempo (na notação atual, a semibreve é a medida com maior duração possível para ser atribuída a um tempo, sendo ela tomada como referência para as demais durações). O numerador define quantas unidades de tempo o compasso contém. No exemplo abaixo estamos perante um tempo de "quatro por quatro". Isso significa que a unidade de tempo tem duração de 1/4 da semibreve (uma semínima) e o compasso tem 4 unidades de tempo. Neste caso, uma semibreve iria ocupar todo o compasso. Cada compasso pode ter qualquer combinação de notas e pausas, mas a soma de todas as durações nunca pode ser menor nem maior que quatro unidades de tempo (Neste exemplo).

"A fórmula de compasso é escrita no início da composição ou de cada uma de suas secções e quando ocorre mudança de fórmula durante a música (nesse caso esta mudança é escrita diretamente no compasso que tem a nova duração).

"Certas composições podem ter uma estrutura rítmica que alterna fórmulas de compasso de uma forma sempre igual. Neste caso, todas as fórmulas podem ser indicadas no início da partitura ou da secção correspondente.

"A escolha da fórmula de compasso permite determinar uma pulsação à música. Cada pulsação, ou tempo, tem a mesma duração. Geralmente o primeiro tempo de um compasso é tocado de forma mais forte ou mais acentuada. Em alguns tipos de compasso, existe ainda um tempo com intensidade intermediaria. Esta alternância de pulsos fortes e fracos cria uma sensação de repetição ou circularidade. Existem composições que não apresentam ritmo perceptível, chamadas composições com tempo livre. Para estas não é necessário utilizar fórmulas ou linhas de compasso na partitura.

Numerador

"Como já foi citado anteriormente, o número de cima (numerador) da fórmula de compasso indica a quantidade de tempos de cada compasso. Como este número indica a quantidade de pulsos em cada compasso, pode ser utilizado qualquer valor de numerador, desde que a estrutura do compasso esteja vinculada a uma ideia musical. Embora haja alguns valores mais comuns, nada impede que um compositor utilize fórmulas com estruturas bastante complexas, principalmente em jazz e música erudita contemporânea, onde fórmulas como 17/16, 19/16, 13/8 ou outros são comuns."

Texto e imagens extraídos da Wikipedia.org

Duração: andamento

"Chama-se de andamento ao grau de velocidade do compasso. No italiano, língua utilizada tradicionalmente na Música, andamento se traduz como Tempo, frequentemente usado como marca em partituras. Ele é determinado no princípio da peça e algumas vezes no decurso da mesma. Os termos são geralmente em italiano, mas muito compositores os escrevem em sua língua materna."

Andamento bpm Definição
Gravissimo Menos
de 40
Extremamente lento
Grave 40 Muito vagarosamente e solene
Larghissimo 40-60 Muito largo e severo
Largo 40-60 Largo e severo
Larghetto 60-66 Mais suave e ligeiro que o Largo
Lento 60-66 Lento
Adagio 66-76 Vagarosamente, de expressão terna e patética
Adagietto 66-76 Vagarosamente, pouco mais rápido que Adagio
Andante 76-108 Velocidade do andar humano, amável e elegante
Andantino 84-112 Mais ligeiro que o Andante, agradável e compassado
Moderato 108-120 Moderadamente (nem rápido, nem lento)
Allegretto 112-120 Nem tão ligeiro como o Allegro; também chamado de Allegro ma non troppo
Allegro 120-168 Ligeiro e alegre
Vivace 152-168 Rápido e vivo
Vivacissimo 168-180 Mais rápido e vivo que o Vivace; também chamado de molto vivace
Presto 168-200 Veloz e animado
Prestissimo 200-208 Muito rapidamente, com toda a velocidade e presteza

Duração: tempo e metrônomo

Toda música é dividida em tempos, que servem para medir a duração das notas. Uma música pode ter tempo lento, médio ou rápido, chamamos isso de "andamento" da música, que é a velocidade do tempo. Essa velocidade é medida pela unidade BPM, que significa "batidas por minuto". Por exemplo, olhe para o ponteiro dos segundos do seu relógio analógico; o andamento dele é 60bpm, pois são sessenta batidas por minuto.

Continuemos no andamento 60bpm. Agora vamos atribuir o valor de um tempo para a semínima, consequentemente a mínima terá dois tempos e a semibreve, quatro tempos. A colcheia, que é metade da semínima, será meio tempo. Observe o gráfico abaixo:
Imagine que cada linha vertical é uma pulsação, então temos quatro tempos no gráfico acima. A linha horizontal azul é o tempo que a figura dura. Como você pode observar, se uma semibreve dura quatro tempos, ela deverá ser mantida durante esses quatro tempos, parando de soar apenas no fim do quatro tempo. Agora observe as mínimas; a primeira mínima começa no primeiro tempo e termina imediatamente antes do terceiro tempo começar, pois no terceiro tempo já teremos a outra mínima. Veja as semínimas, temos uma em cada tempo. E, por último, as colcheias, que são meio tempo nesse exemplo, então teremos duas colcheias em cada tempo, a primeira começando no início do tempo e a segunda na metade do tempo.

Tente reproduzir com a voz o que está no gráfico. O seu relógio irá contar os tempos, pois cada segundo será um tempo (60bpm). Fale "táaaa" durante todo o tempo da figura. Faça várias semibreves, cada uma durando quatro tempos (se primeira começa no primeiro tempo, a próxima será no quinto tempo), várias mínimas, semínimas e também tente a colcheia.

O metrônomo é um aparelho que serve para contar os tempos, do jeito que você usou seu relógio, mas o andamento do tempo pode ser ajustado para mais lento ou mais rápido, o que seu relógio não faz. Abaixo segue um link para pesquisar por metrônomos no site Submarino.com.br:

Pesquisar por metrônomos

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Duração: relação entre figuras

Continuando a explicação sobre as figuras de nota...

Então fica claro que todas as figuras têm uma relação umas com as outras. Por exemplo, se a mínima é metade da semibreve e o dobro da semínima, então a semínima é 1/4 da semibreve. Podemos construir o seguinte gráfico:
No gráfico acima são mostradas todas as relações entre a duração das figuras. Se uma semibreve equivale a duas mínimas, e uma mínima equivale a duas semínimas, então uma semibreve equivale a quatro semínimas.

O gráfico seguinte mostra as figuras e suas pausas correspondentes:
Clique para ampliar a imagem.

Esse número relativo que aparece na tabela não tem nada a ver com o número de tempos da figuras (mais tarde vamos falar sobre o tempo). O número relativo irá representar a figura, por exemplo, a semínima é representada pelo número 4.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Vídeo sobre respiração



Excelente vídeo sobre respiração do site da Bends (www.bendsharmonicas.com.br). O vídeo fala sobre a respiração na diatônica, mas todas as dicas podem ser aproveitadas para a cromática. O iniciante em cromática geralmente possui dificuldade no grave aspirado e no agudo tanto soprado quanto aspirado.

Duração: figuras e pausas

"Figuras musicais - Valores ou figuras musicais são símbolos que representam o tempo de duração das notas musicais. São também chamados de valores positivos.

"Os símbolos das figuras são usados para representar a duração do som a ser executado. As notas são mostradas na figura abaixo, por ordem decrescente de duração. Elas são: semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.

"Antigamente existia ainda a breve, com o dobro da duração da semibreve, a longa, com o dobro da duração da breve e a máxima, com o dobro da duração da longa, mas essas notas não são mais usadas na notação atual. Cada nota tem metade da duração da anterior. Se pretendermos representar uma nota de um tempo e meio (por exemplo, o tempo de uma semínima acrescentado ao de uma colcheia) usa-se um ponto a seguir à nota.

"A duração real (medida em segundos) de uma nota depende da fórmula de compasso e do andamento utilizado. Isso significa que a mesma nota pode ser executada com duração diferente em peças diferentes ou mesmo dentro da mesma música, caso haja uma mudança de compasso.

"Pausas - representam o silêncio, isto é, o tempo em que o instrumento não produz som nenhum, sendo chamados valores negativos. As pausas se subdividem também como as notas em termos de duração. Cada pausa dura o mesmo tempo relativo que sua nota correspondente, ou seja, a pausa mais longa corresponde exatamente à duração de uma semibreve. A correspondência é feita na seguinte ordem:"

Texto e imagens extraídos da Wikipedia.org

Estrutura da cromática


Acima você pode ver todas as partes da harmônica cromática, mas não a desmonte ainda, a não ser que você já possua conhecimentos para tal. Os cuidados básicos que você deve ter com sua harmônica são os seguintes:
  • Faça a higiene bucal antes de tocar: o ideal é passar fio dental e escovar os dentes, ou pelo menos bochechar e gargarejar água;
  • Não assopre com muita força, pois poderá desafinar sua harmônica;
  • Após terminar de tocar, bata o bocal dela levemente contra a palma de sua mão para que saia a maior parte de sua saliva acumulada dentro do instrumento, então espere cerca de cinco minutos para a umidade sair e depois guarde a harmônica em seu estojo, para a proteger da poeira;
  • Não exponha a sua harmônica a temperaturas extremas, seja o frio ou o calor, e também a proteja do sol;
  • Você pode limpar externamente sua harmônica quando desejar, utilize para isso um pano macio levemente umedecido em álcool.

Skin Diver Suite

Abaixo segue o link para ouvir a fantástica Skin Diver Suite, do harmonicista Leo Diamond. Harmônica e orquestra.
Leo Diamond - Skin Diver Suite

E aqui segue o link para comprar o álbum na Amazon.com. Vale a pena adquirir essa pérola do mundo da harmônica erudita!
Comprar álbum

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Embocaduras

"A embocadura é o uso dos músculos faciais e dos lábios contra uma boquilha ou bocal de um instrumento de sopro. A embocadura apropriada permite ao instrumentista tocar o instrumento na sua completa extensão, a manter o som limpo e a evitar possíveis danos aos seus próprios músculos." (Wikipedia.org)

Boca no estado relaxado.


Existem duas técnicas de embocadura para tocar notas individualizadas. Há também outras técnicas, mas são todas variações das duas que serão explicadas aqui.


Sopro de bico

No sopro de bico, o harmonicista faz uma posição semelhante à de um assobio. Os lábios se abrem no centro, contraindo-se levemente para afunilar a passagem de ar. O bico não deve ser espremido para ficar do tamanho dos orifícios da sua harmônica, na verdade você não precisa fazer um bico tão pequeno, pois irá ficar com a boca muito tensa, o que irá deixar você cansado, com a boca doendo e produzindo um som fraco e vazado na harmônica. O seu bico deve ser maior que os orifícios, e é a parte interna dos seus lábios que irá canalizar o sopro somente para um orifício. Tente de várias formas, todo dia. Se a boca estiver doendo, tensa, cansando rápido, é porque você não está fazendo da forma correta. Tape os orifícios vizinhos ao que você quer tocar com os dedos ou fita adesiva para ouvir como é o som de apenas uma nota, então tente de novo sem tapar nenhum orifício. Com empenho, você consegue aprender em até duas semanas!


Solo por cobertura

Esta embocadura pode parecer mais difícil no início, mas logo você verá que não é tão complicado. A boca é levemente aberta por inteiro, abrangendo três ou quatro orifícios da harmônica, porém a língua encosta na harmônica, bloqueando todos os orifícios exceto o último da direita. Para aprender essa embocadura, faça o seguinte: primeiro assopre com a boca aberta, atingindo dois ou três orifícios; depois, tape todos os orifícios com a língua, interrompendo totalmente o fluxo de ar e o som; e por último, desloque a sua língua um pouco para a esquerda, liberando o ar para apenas o orifício da direita.


Cada embocadura tem suas vantagens e desvantagens, além de possuírem timbres diferentes. Com o sopro de bico, o bend fica muito mais fácil de ser executado (falaremos mais tarde sobre o bend, ou dobramento). No solo por cobertura, também chamado de "bloqueio de língua" ou "tongue blocking", você poderá alternar o lado que você toca, mudando a nota sem mudar a harmônica ou a boca de lugar, e poderá também tocar orifícios que não são vizinhos ao mesmo tempo, bloqueando os orifícios no meio com a língua.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Vídeo sobre música

Música - introdução from Musica e Audio on Vimeo.

Vídeo do blog Música e Áudio, musicaeaudio.com.br

Exercício 1

Escreva o nome das notas abaixo:

As notas na harmônica


A harmônica cromática de 48 vozes possui três oitavas, ou seja, ela vai de dó a dó três vezes. Dividimos em três regiões, a grave, média e a aguda. Vamos começar falando somente das notas naturais, que na harmônica são as notas sopradas e aspiradas sem a chave apertada.

Quando você aspira, obtém uma nota mais aguda que soprando no mesmo orifício. Isso acontece em todos os orifícios, com exceção dos orifícios 4, 8 e 12, onde a nota mais grave é a aspirada (si aspirando e dó soprando). Note que há repetições da nota dó no orifício 4 e 5, e também no 8 e 9. Enquanto o dó do orifício 1 é mais grave que o do orifício 4, o dó do orifício 5 é a mesma nota que a do orifício 4; o mesmo acontece no dó dos orifícios 8 e 9.

Para tocarmos notas individualizadas, ou seja, soprar ou aspirar em apenas um orifício, existem duas técnicas: o sopro de bico e o solo por cobertura, que falaremos nas postagens seguintes.

Altura: as notas musicais

Como já foi falado aqui, existem sete notas naturais, que em ordem ascendente são: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Depois do si, teremos outro dó, só que esse dó será mais agudo que o primeiro, e depois teremos outro ré, também mais agudo, e assim por diante. Da mesma forma, antes do primeiro dó, teremos um si, mais grave. Cada uma dessas notas é representada por uma letra do alfabeto: C (dó), D (ré), E (mi), F (fá), G (sol), A (lá) e B (si).

Em ordem decrescente fica: dó, si, lá, sol, fá, mi, ré (dó).

"A música, como regra geral, é escrita num conjunto de 5 linhas paralelas que chamamos de PAUTA ou PENTAGRAMA. Pauta é o nome do conjunto de linhas utilizado para escrever as notas musicais de uma partitura, no sistema notação da música ocidental. Atualmente a pauta contém 5 linhas e por isso também é chamada às vezes de pentagrama. No início do uso da pauta usava-se apenas uma linha colorida, data do século IX. Tempos depois outras linhas foram sendo acrescentadas, o a o pentagrama que usamos hoje, estabelecido no século XI, foi definitivamente usado a partir do século XVII.São 5 linhas e 4 espaços entre elas. As linhas e espaços são contadas de baixo para cima." (Wikipedia.org)

As notas agudas serão escritas nas parte superior da pauta, as graves ficarão na parte inferior. As notas podem ser escritas tanto nas linhas quanto no espaço entre elas:

Se escrevermos as notas em ordem consecutiva, sem fazer salto, então ficará uma nota na linha, outra no espaço logo acima, outra na linha acima, depois no espaço acima e assim por diante. Por exemplo, se começarmos na primeira linha, então a nota depois dela (vizinha mais aguda) será no primeiro espaço, e a próxima será na segunda linha.

Para definirmos onde cada nota musical fica na pauta, precisaremos usar a clave. Existem três claves musicais: a Clave de Sol, a Clave de Fá e a Clave de Dó. Se mudarmos a clave, muda a localização das notas. Por exemplo, se na clave de sol a nota mi fica na primeira linha, nas outras claves serão outras notas na primeira linha. Aqui iremos abordar apenas a clave de sol, que é a utilizada em partituras para harmônica.

Essa é a clave de sol, e essa é a nota sol, que localiza-se na segunda linha. Definindo o local de apenas uma nota, o restante será fácil: se a nota sol fica na segunda linha, a nota lá, que é sua vizinha mais aguda, ficará no segundo espaço, depois teremos a nota si na terceira linha e a nota dó no terceiro espaço.

Para escrever notas mais graves ou mais agudas ainda que essas, precisaremos usar as linhas suplementares:

O dó central é exatamente esse que se encontra na primeira linha suplementar inferior, a sexta nota da imagem acima.

Propriedades do som

Imagine qualquer som: um trovão, uma pancada, uma nota de um instrumento musical etc. Esse som possui quatro propriedades: altura, duração, intensidade e timbre.

Altura: é o que define se o som é grave, médio ou agudo. Por exemplo, o som do canto de um passarinho é bem mais agudo que o som do rugido de um leão, isso se deve à frequência do som. Sons graves possuem baixa frequência, e sons agudos, alta frequência. O ouvido humano possui uma faixa de frequências que pode ouvir, então todo som que for mais agudo que o limite(ultrassom) ou mais grave (infrassom) não será ouvido por nós. Alguns sons emitem uma frequência determinada, podendo ser chamados de notas. Cada nota musical possui uma frequência exata. O lá que fica logo acima do dó central do piano possui frequência de 440 hertz, ou seja, o ar vibra 440 vezes por segundo.

Duração: sons podem ser longos ou curtos. Podemos ter uma nota dó, por exemplo, bem longa e outra nota dó curta. Isso é representado na partitura pelas figuras de nota, que são os diferentes desenhos que uma nota pode ter.

Intensidade: mesmo que dois sons possuam mesma altura e duração, um pode ser fraco e outro forte. Na música, chamamos de "piano" quando tocamos fraco, e "forte" quando tocamos forte.

Timbre: se dois instrumentos diferentes tocarem a mesma nota, com mesma duração e mesma intensidade, ainda assim nós perceberemos diferença entre os dois, pois são instrumentos diferentes. Se duas pessoas falarem uma mesma palavra, mesmo que a altura da voz das duas seja igual (algumas pessoas possuem voz grave e outras, agudas), saberemos quem falou qual. Isso se deve pelo timbre, que é a "cor", a "textura" do som. Instrumentos diferentes possuem timbres diferentes, assim como a voz das pessoas.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Continuando...

A harmônica de 48 vozes possui 12 orifícios, cada orifício possuindo 4 vozes: soprando, aspirando, soprando com a chave, aspirando com a chave. As notas graves ficam do lado esquerdo e as agudas do lado direito, então a chave também fica do lado direito e os números dos orifícios ficam na placa superior.

A primeira regra é: não assopre com força!!! Caso contrário, vai acabar desafinando ou até quebrando sua harmônica.

Experimente os sons, assopre em todas as regiões, aspire. Observe sua respiração. Tente não deixar o ar vazar, mas isso sempre acontece quando se está aprendendo. O objetivo é que todo o ar que sai da sua boca entre na harmônica, não havendo nenhum desperdício. Se você deixar o ar vazar, seu som vai sair fraco e feio.

No começo vamos trabalhar com acordes, que são grupos de notas. Assopre dois ou três orifícios, aspire. Veja o que acontece se você alargar sua boca, vai assoprar um ou dois orifícios a mais. Agora tente estreitar sua boca, mas sempre deixando ela relaxada.

Outro ponto importante é a respiração, que gosto de abordar desde o princípio. Ao tocar harmônica, usamos a respiração diafragmática, ou seja, você respira pela barriga, e não pelo peito. É só observar como os bebês respiram. Tente assoprar totalmente relaxado, com a garganta aberta, a língua relaxada e sem tensionar a boca. O próximo passo é aspirar, que deve ser exatamente igual à forma que você assopra, só mudando a direção do ar. É muito comum o aprendiz mudar a posição da língua ou tensionar a boca quando aspira, mas o correto é aspirar da mesma forma que se assopra.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Modelos Bends

Bends Allegro 48
Ótimo modelo para quem está iniciando. Bonita e bastante confortável, porém seu timbre não é dos melhores. Corpo em acrílico rubi.

Bends Tonica 64
Talvez um dos melhores timbres das cromáticas nacionais, porém ela é muito larga verticalmente, o que não proporciona muito conforto. O trilho possui um tratamento especial (Ultra Slide) para otimizar a velocidade e leveza da chave. Corpo em acrílico cristal.


Modelos Hering

Hering Special 48
Esse modelo é a melhor harmônica de 48 da Hering, na minha opinião, embora eu tenha ouvido falar maravilhas da Velvet Voice 48. Super confortável, chave leve, timbre lindo! Corpo em acrílico injetado.


Hering's Deluxe Chromatic 64

Excelente modelo da hering de 64 vozes. A harmônica de 64 vozes possui quatro orifícios a mais que a de 48 vozes, sendo 16 orifícios ao total. Confortável, bonita e de timbre maravilhoso! Corpo em acrílico injetado.

A harmônica de chave

Os dois principais tipos de harmônica são a diatônica e a cromática, também chamadas de gaita de bend e gaita de chave. Nesse blog será focada a segunda, a harmônica de chave.

Diferente da diatônica, que só pode fazer as notas de sua escala (sem considerar as que podem ser obtidas por bends, overblows etc), a cromática pode fazer toda a escala cromática, ou seja, todas as 12 notas musicais.

As notas musicais são divididas em dois tipos: as naturais (DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI), que são sete; e as alteradas (DÓ#/RÉb, RÉ#/MIb, FÁ#/SOLb, SOL#/LÁb, LÁ#/SIb), que são cinco. Portanto, ao total existem 12 notas musicais.

O funcionamento da cromática é muito simples: imagine duas harmônicas sobrepostas, uma na afinação de C (DÓ) e outra em C# (DÓ#), é exatamente isso que ela é! Embaixo do orifício 1, que é a nota dó, há outro orifício com a nota dó sustenido, e é aí que entra a chave! A chave tapa todos os orifícios inferiores (a suposta harmônica em C#) e, quando acionada, tapa os orifícios superiores e libera os inferiores. Assim você poderá fazer todas as 12 notas musicais!

Quero deixar claro que isso não faz da harmônica cromática melhor em nada que a diatônica, pois essa comparação é totalmente absurda! São instrumentos diferentes, de timbres diferentes, notas diferentes, técnicas diferentes etc. É como querer comparar guitarra e violão, teclado e piano, flauta e pífano.

Estrutura da harmônica

Corpo ou pente de uma harmônica diatônica, e as suas placas de vozes.

A palheta tem tamanho igual ao furo da placa, que fica praticamente vedada quando a palheta está em repouso.
Quando o instrumentista sopra ou suga o ar, o furo direciona o ar que empurra a palheta.
A palheta se curva, permitindo que o ar passe pela fresta aberta. Isso diminui a força do ar e a força elástica da palheta começa a empurrá-la na direção oposta.
Por inércia a palheta vibra em direção oposta ao fluxo do ar.
Então a palheta novamente volta a fechar a fresta, reiniciando o ciclo.

A harmônica

"A harmônica ou harmónica, gaita de beiços, gaita de boca, ou simplesmente gaita (também conhecida como realejo em algumas partes do Nordeste Brasileiro), é um instrumento musical de sopro cujos sons são produzidos por um conjunto de palhetas livres.

"A gaita possui em sua embocadura um conjunto de furos por onde o instrumentista sopra ou suga o ar. Devido ao seu pequeno tamanho, a gaita não possui caixa de ressonância. O gaitista pode usar as mãos em concha para produzir variações de intensidade. Quando executada em conjunto com outros instrumentos, é comum que ela seja amplificada eletronicamente. A gaita é bastante usada no blues, rock and roll, jazz e música clássica. Também são muito comuns os conjuntos compostos apenas de gaitas, as chamadas Orquestras de Harmônicas, que normalmente tocam músicas tradicionais ou folclóricas.

"A gaita é um instrumento de palheta livre, como o acordeão, órgão de palhetas e o bandoneón. Diferentemente destes instrumentos, não é um fole que força o ar através das palhetas, mas sim o sopro do executante.

"As palhetas são finas lâminas retangulares de metal que são montadas sobre uma placa de suporte. Para cada palheta, existe na placa uma fresta com o tamanho exato para que a palheta possa se movimentar livremente dentro dela sem que haja folgas. Cada gaita possui duas placas de palhetas que são montadas sobre um corpo em forma de pente ou grelha, feito de plástico ou madeira. A função desta peça é direcionar o ar individualmente para cada palheta. Quando o conjunto é montado cada furo do pente fica com uma palheta em sua parte superior e outra na parte inferior."

Texto extraído da Wikipedia.org

Primeiro dia do blog!

Pessoal, hoje é a inauguração do blog!

Nesse blog, eu irei trazer lições de harmônica cromática, noções de música, improvisação no jazz/bossa e notícias de shows meus.

Espero que aproveitem o espaço!

Abraço!